terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“MULHER, QUEM PROCURAS?”


Mulher, tu choras? Quem procuras? Tu possuis aquele que buscas e tu o ignoras? Tu o tens e choras?
Tu o procuras fora, mas ele está dentro de ti.
Estás de pé, diante do sepulcro, mas ele está dentro de ti.
Porque ficas fora do sepulcro, debulhada em lágrimas, por quê?
Onde eu estou? Estou em ti. É aí que eu descanso, mas vivo, eternamente vivo.
Meu jardim está em ti. Acertaste me chamando de jardineiro.
Como segundo Adão, eu também vigio um paraíso.
Minha incumbência: trabalhar, cultivar nesse jardim, tua alma e colheitas de desejos.
Como? Tu me tens, me possuis em ti e tu o ignoras?
Por isso é que me procuras fora. Estou aqui. Apresento-me a ti para te levar ao teu interior.. É lá que haverás de me encontrar.
Maria, eu te conheço pelo teu nome;
que tu aprendas a me reconhecer pela fé.
Não me toques, porque ainda não subi ao Pai.
Tu ainda não crês que eu sou igual, coeterno e consubstancial ao Pai?
Quando isto creres, ter-me-ás tocado!
Dize-me uma coisa o que existe de mais próximo para alguém do que o próprio coração?
Os que me encontram, é lá, no seu coração que me acham.
É ali minha residência!
Texto atribuído a São Bernardo
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