quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pegadas de Tua Ausencia (Pe Fabio de Melo)

Tua presença meu Senhor posso notar Vejo as pegadas que deixaste Em nosso altar Onde em mistério Tu te mostras Sem que os olhos possam ver Mas o percebe o coração que sabe crer Crer que o altar é o lugar da comunhão Onde humano e divino dão-se às mãos E os sabores desta terra Se misturam aos do céu Frutos da vida que nos mostram Quem Tu és Te adorarei, Senhor, de todo coração

Te louvarei, te bendirei Te glorificarei, Senhor E enquanto espero a Tua volta Eu volto aqui Te receber em mim eterniza a minha vida Tua presença meu Senhor posso sentir Vejo as pegadas que deixaste Em meu jardim Onde as belezas desta terra Prenunciam as do céu Só pode ver o coração que sabe crer Crer que o eterno neste tempo já se faz E a vida humana neste altar é muito mais Nele antecipa-se à chegada De quem nunca se ausentou Pois a saudade é uma forma de ficar


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Salmo 42


 Fazei-me justiça, ó Deus, e defendei minha causa contra uma nação ímpia. Livrai-me do homem doloso e perverso,
pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza; por que me repelis? Por que devo andar triste sob a opressão do inimigo?
 Lançai sobre mim a vossa luz e fidelidade; que elas me guiem, e me conduzam ao vosso monte santo, aos vossos tabernáculos.
 E me aproximarei do altar de Deus, do Deus de minha alegria e exultação.E vos louvarei com a cítara, ó  Senhor, meu Deus!
 Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de  louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.

domingo, 11 de maio de 2014

Mamãe (Toquinho)

Ela é a dona de tudo Ela é a rainha do lar Ela vale mais para mim Que o céu, que a terra, que o mar Ela é a palavra mais linda Que um dia o poeta escreveu Ela é o tesouro que o pobre Das mãos do Senhor recebeu Mamãe, mamãe, mamãe Tu és a razão dos meus dias Tu és feita de amor e de esperança Ai, ai, ai, mamãe Eu cresci, o caminho perdi Volto a ti e me sinto criança Mamãe, mamãe, mamãe Eu te lembro o chinelo na mão O avental todo sujo de ovo Se eu pudesse Eu queria, outra vez, mamãe Começar tudo, tudo de novo


Ela é a dona de tudo Ela é a rainha do lar Ela vale mais para mim Que o céu, que a terra, que o mar Ela é a palavra mais linda Que um dia o poeta escreveu Ela é o tesouro que o pobre Das mãos do Senhor recebeu Mamãe, mamãe, mamãe Tu és a razão dos meus dias Tu és feita de amor e de esperança Ai, ai, ai, mamãe Eu cresci, o caminho perdi Volto a ti e me sinto criança Mamãe, mamãe, mamãe Eu te lembro o chinelo na mão O avental todo sujo de ovo Se eu pudesse Eu queria, outra vez, mamãe Começar tudo, tudo de novo

quarta-feira, 12 de março de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“MULHER, QUEM PROCURAS?”


Mulher, tu choras? Quem procuras? Tu possuis aquele que buscas e tu o ignoras? Tu o tens e choras?
Tu o procuras fora, mas ele está dentro de ti.
Estás de pé, diante do sepulcro, mas ele está dentro de ti.
Porque ficas fora do sepulcro, debulhada em lágrimas, por quê?
Onde eu estou? Estou em ti. É aí que eu descanso, mas vivo, eternamente vivo.
Meu jardim está em ti. Acertaste me chamando de jardineiro.
Como segundo Adão, eu também vigio um paraíso.
Minha incumbência: trabalhar, cultivar nesse jardim, tua alma e colheitas de desejos.
Como? Tu me tens, me possuis em ti e tu o ignoras?
Por isso é que me procuras fora. Estou aqui. Apresento-me a ti para te levar ao teu interior.. É lá que haverás de me encontrar.
Maria, eu te conheço pelo teu nome;
que tu aprendas a me reconhecer pela fé.
Não me toques, porque ainda não subi ao Pai.
Tu ainda não crês que eu sou igual, coeterno e consubstancial ao Pai?
Quando isto creres, ter-me-ás tocado!
Dize-me uma coisa o que existe de mais próximo para alguém do que o próprio coração?
Os que me encontram, é lá, no seu coração que me acham.
É ali minha residência!
Texto atribuído a São Bernardo
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