segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os Novíssimos-Parte3

O Inferno

Apesar de todos os homens terem sido criados por Deus e para Ele, é possível ao ser humano fazer uma livre opção contra seu Criador, afastando-se definitivamente da bem-aventurança eterna. Esta condição da alma é o que a doutrina da Igreja chama de inferno.
Em pecado mortal, os mortos são precipitados aos infernos, onde sofrerão as penas, sendo a principal delas a separação para sempre de Deus, única felicidade do homem. Assim, o homem deve usar responsavelmente a sua liberdade visando seu destino eterno, respondendo a um apelo de entrar pela porta estreita da conversão, pela qual poucos passam. Só a aversão voluntária – isto é, o pecado mortal – a Deus, e a persistência nela levam a essa “condição” de condenação, pois Deus não predestina absolutamente ninguém ao castigo eterno. Deus é pura misericórdia!
Durante a formulação da doutrina sobre a sorte final dos homens, alguns teólogos levantaram a possibilidade de haver um estado especial (limbo) para as crianças mortas sem o sacramento do Batismo, porém a Igreja rejeitou essa hipótese, ao afirmar que a misericórdia divina age também por vias extra-batismais, a fim de levar à salvação estas criancinhas desprovidas de qualquer responsabilidade.

A ressurreição dos mortos

A ressurreição dos mortos é uma das verdades mais características do cristianismo, e afirma que todos os homens – justos e injustos – ressurgirão para uma nova vida. Assumirão seu mesmo corpo com novas propriedades, quando Jesus Cristo vier na sua segunda e gloriosa vinda (Parusia), para consumar a história deste mundo.
Mas quando se dará a Parusia? E, até lá, o que ficarão fazendo as almas já separadas dos corpos? Para entendermos essa doutrina, faz-se necessário compreender que, ao morrer, a alma humana sai da temporalidade e entra na Eviternidade, onde não há sucessão de dias, noites ou momentos, mas de atos de pouca ou grande intensidade. Torna-se um pouco complicado para nós imaginarmos o que seria a Eviternidade, pois nossas categorias de pensamento sempre têm presente o fator tempo, mas é nesse estado que a alma “aguarda” sua ressurreição “na nova carne”.

http://www.comshalom.org/formacao/doutrinacatolica/os_novissos.htm

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